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Que percorre solitariamente as ruas
Às horas mortiças de pálidas luas
Quando os incautos dormem longamente
Ninguém quer nada com um rapaz soturno
Em contacto agreste com a natureza
Tímida e selvagem, feita de incerteza
Raio fulgurante sob o céu nocturno
E todos ignoram o seu uivo triste
O seu arranhar de portas e muros
O seu caminhar por becos escuros
Onde a raiva mora e a norma não existe
Também assim tantos percorrem vidas
Escondendo nas sombras a duplicidade
Num mundo aparente de normalidade
Em que com os iguais vão lambendo as feridas
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